Esse ano se comemora 35 anos de Gelmo, mas vocês sabem como tudo começou? A ideia começou lá atrás, no instituto Santa Luzia que na época ajudava portadores de deficiência visual, tudo partiu do professor e colaborador, Joel Souza de Oliveira, que sentia a necessidade desses jovens terem uma maior integração com a sociedade. E então em 22 de maio de 1984 começava experimentalmente o primeiro grupo escoteiro de portadores de deficiência visual do Brasil e o segundo do Mundo e sendo oficialmente registrado na União dos Escoteiros do Brasil, Região do Rio Grande do Sul, em 05 de janeiro de 1985. Desde lá muita coisa mudou, não fazemos mais parte do instituto Santa Luzia, mudamos de lugar e um desafio novo começou, aqui onde estamos hoje, cada tijolo deste lugar conta uma história, de lobinho a chefia, todos ajudaram na construção da nossa casa, sim nossa casa pois somos uma família, família Lídia Moschetti. Nosso lenço foi construído com o mesmo tecido que enfeitava as mesas do Santa Luzia, e hoje carrega um simbolismo muito maior, quem veste esse lenço, assume o compromisso de ser digno, justo e acima de tudo verdadeiro. Esse lenço comemorativo carrega todo o peso de 35 anos de esforço e dedicação para construir um mundo melhor. E para finalizar uma frase da Lídia Moschetti: ”O que pude fazer, eu fiz; O que podia dar, eu dei; O que podia distribuir, eu distribui. Passei fome para dar aos pobres, deixo a eles umas coisinhas e morro tranquila, porque não preciso mais me preocupar com nada.”